O ministro das Relações Exteriores da China,çapuniçãoapóseleiçãodelídernacionalistaemTaiwanecausatensã Wang Yi, expressou em forte oposição às recentes eleições que viram o candidato nacionalista Lai Ching-te se tornar o novo presidente de Taiwan em 13 de janeiro de 2024.
- Redação O Antagonista
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, expressou em forte oposição às recentes eleições que viram o candidato nacionalista Lai Ching-te se tornar o novo presidente de Taiwan em 13 de janeiro de 2024. A declaração foi emitida após uma reeleição que é vista como uma afronta à soberania da China.
Declarações duras: O que foi dito?
Em sua fala aos jornalistas, Yi rejeitou categoricamente a ideia de independência de Taiwan, prometendo punições severas para quem apoiar esse movimento. “Se alguém na ilha de Taiwan pensa em buscar a independência, estará tentando dividir o território da China e certamente será duramente punido tanto pela história quanto pela lei”, ameaçou Yi.Yi também reiterou a visão da China de que Taiwan é uma província “rebelde”, uma crença que data do final da Guerra Civil Chinesa (1927-1949). Segundo ele, Taiwan “nunca foi um país. Não foi no passado e certamente não será no futuro”.
Os EUA e a situação de Taiwan
A China também aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem aos Estados Unidos, após a felicitação do Departamento de Estado norte-americano ao novo presidente eleito e a expressão do desejo de estreitar as relações.O Ministério de Relações Exteriores da China reagiu ao afirmar que “A declaração do Departamento de Estado dos EUA sobre as eleições na região chinesa de Taiwan viola gravemente o princípio de ‘Uma Só China'”.
A natureza delicada da questão de Taiwan é tida como uma “linha vermelha” que não pode ser cruzada, conforme afirmado pelo ministério chinês na nota emitida no dia 14 de janeiro de 2024.
Centrando-se nas eleições de Taiwan
Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, emergiu vitorioso nas eleições de Taiwan com 40,05% dos votos válidos, segundo dados da Comissão Eleitoral. Seu principal adversário, Hou Yu-ih, do KMT (Kuomintang), conseguiu 33,49% dos votos.Ching-te defende a autonomia da região em relação à China, visto que a China considera Taiwan uma parte do seu território sob a forma de uma província dissidente. O presidente eleito também acredita na necessidade de Taiwan estreitar relações com os Estados Unidos e o Japão, uma posição que provavelmente não será bem recebida pela China continental.
Esta situação em desenvolvimento tem o potencial de aprofundar ainda mais as tensões entre a China e os Estados Unidos, já que ambos procuram afirmar sua influência no Pacífico.
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