A Ucrânia reivindicou nesta segunda-feira (12) a retomada de alguns assentamentos na região de Donetsk,âniareivindicaprimeirosê anexada pela Rússia em outubro do ano passado. Segundo autoridades militares ucranianas, a ofensiva ocorre em três áreas: a oeste da região de Zaporozhye, na fronteira administrativa das regiões de Zaporozhye e Donetsk e nos flancos na direção de Bakhmut.

No último domingo (11), as Forças Armadas da Ucrânia declararam ter libertado três aldeias que ficam na periferia de Donetsk. No começo desta segunda-feira, foi relatada a recaptura de uma quarta aldeia, Storozhev, que fica em um aglomerado de assentamentos no sudeste do país. Esse território estava sob controle russo desde março de 2022.

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A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Anna Malyar, confirmou a informação em uma postagem nas redes sociais: "A bandeira nacional está novamente hasteada sobre Storozhev, e assim será com todos os assentamentos até que libertemos todo o território ucraniano". 

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, não fez comentários sobre a possível perda de controle dos assentamentos em Donetsk, mas relatou que houve ataques das Forças Armadas da Ucrânia nesta área.

"Nas últimas 24 horas, as forças armadas da Ucrânia continuaram tentando ações ofensivas na direção sul de Donetsk", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov.

Em seu último relatório sobre os acontecimentos na linha de frente, o Ministério da Defesa russo afirmou que o exército russo repeliu "três ataques inimigos" em territórios da região de Donetsk e de Zaporozhye.

Moscou acrescentou que suas forças realizaram um ataque a locais de reserva do exército ucraniano usando armamento de precisão de longo alcance lançado do mar.

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O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o início da contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia na última sexta-feira (9), alegando, ao mesmo tempo, que Kiev não teria atingido seus objetivos em nenhuma das áreas de combate. Autoridades ucranianas não chegaram a anunciar o início de uma contraofensiva em larga escala, mas reconheceram que ofensivas pontuais de retomada de algumas regiões estão em andamento.

Edição: Nicolau Soares